Programa Braskem de Educação Ambiental completa 10 anos com nova edição no ABC

A Braskem, petroquímica global que desenvolve soluções sustentáveis da química e do plástico para melhorar a vida das pessoas, deu início, na última quarta-feira (30), à edição 2025 do Programa Braskem de Educação Ambiental.
Completando uma década de atuação, o programa tem como objetivo informar, sensibilizar e engajar estudantes do Grande ABC para que atuem de forma mais consciente e se tornem multiplicadores de práticas e ideias voltadas à preservação do meio ambiente.
Desde sua criação, em 2015, a iniciativa já impactou mais de 6.700 alunos e envolveu 15 escolas de Santo André, Mauá e da Zona Leste de São Paulo. O programa é realizado em parceria com o SESI Santo André.
A metodologia combina teoria e prática, com oficinas e vivências que incentivam atitudes sustentáveis dentro e fora da sala de aula. Voltado a estudantes do Ensino Fundamental I e II, o conteúdo aborda temas como consumo consciente, reciclagem e os 5 Rs da sustentabilidade (reduzir, reutilizar, reciclar, repensar e recusar). A jornada se encerra com a tradicional Feira de Troca — um momento de estímulo à economia circular, à solidariedade e ao desapego.
"Educar é a base de qualquer transformação duradoura. Quando olhamos para esses 10 anos de programa, vemos muito mais do que números — vemos histórias, ideias e comportamentos que se multiplicam nas comunidades. Isso mostra o impacto real e positivo da educação ambiental", afirma Alexandra Calixto Gioso, Gerente de Relações Institucionais da Braskem Sudeste.
A edição 2025 será realizada entre maio e novembro, com encontros semanais em 11 escolas e instituições da região.
Com foco na formação de multiplicadores e na mobilização comunitária, o Programa Braskem de Educação Ambiental reforça o compromisso da companhia com o desenvolvimento sustentável e com o fortalecimento das comunidades onde está presente.
E para marcar os 10 anos do programa, conversamos com duas escolas que acompanham essa trajetória desde as primeiras edições: a EMEIEF Prof. Elaine Cena Chaves e a E.E. Beneraldo Toledo, em Santo André. Veja o que elas contam sobre o impacto da iniciativa na rotina escolar e na comunidade.
E.E. Beneraldo Toledo
Presente no programa desde suas primeiras edições, a E.E. Beneraldo Toledo, em Santo André, é exemplo do impacto contínuo da iniciativa nas escolas. "A participação foi muito enriquecedora. Os alunos passaram a perceber melhor a importância do cuidado com o meio ambiente e conseguimos, inclusive, inserir os aprendizados nas disciplinas escolares. A confecção de roupas com recicláveis e o desfile em Mauá foram momentos muito marcantes", destaca o vice-diretor Adalberto Lima.
P: Como foi a experiência da escola ao participar do Programa?
R: A experiência é positiva. Um dos momentos mais marcantes foi o projeto com materiais recicláveis e o desfile de roupas em Mauá.
P: Que mudanças vocês notaram nos alunos após a participação?
R: Houve uma percepção maior sobre o cuidado com o meio ambiente e a importância da reciclagem.
P: A escola conseguiu manter as ações mesmo após o fim de cada edição?
R: Sim. Trabalhamos continuamente a conscientização sobre coleta seletiva e recicláveis, inclusive vinculando isso às disciplinas de Ciências e às eletivas.
P: Que aprendizados ficaram para o dia a dia da escola?
R: Principalmente o valor da reciclagem e a criatividade ao criar objetos personalizados com materiais reaproveitados.
P: Qual mensagem você deixaria para outras escolas que estão começando no programa?
R: Persistam e nunca desistam. É um caminho que vale a pena.
EMEIEF Prof. Elaine Cena Chaves
Outras instituições também relatam mudanças concretas, como a redução do desperdício na merenda escolar e o engajamento das famílias em ações de troca e reaproveitamento. Para a direção da EMEIEF Prof. Elaine Cena Chaves, os benefícios vão além da sala de aula: "É uma ação diferenciada, com outros pontos de vista e estímulos que agregam nos saberes e ações das crianças".
P: Quais atividades mais marcaram a escola?
R: As saídas para visitas, como a ida ao aterro sanitário, marcaram muito. Foi a primeira vez que muitas crianças vivenciaram isso.
P: Quais mudanças vocês perceberam nos alunos?
R: Eles ficaram mais conscientes, tanto com o uso de materiais pessoais quanto com os da escola. Em 2018, uma ação sobre o desperdício de alimentos na merenda teve ótimo resultado com atos de conscientização entre as turmas.